Ativos imobilizados: veja o que são e como identificá-los

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Está conhecendo algumas características mais específicas do mercado financeiro? Bom, talvez você tenha encontrado o termo que é o nosso tema de hoje: ativo imobilizado.

Como uma prévia do que está prestes a ler, nós colocamos abaixo a sua definição segundo o nosso Glossário do Investidor:

“Basicamente, é o dinheiro em forma de algum bem físico, que pode ser tocado. Alguns exemplos são: terrenos, imóveis, máquinas, veículos, embarcações etc.”

Continue a leitura para descobrir o que são ativos imobilizados e quais características fazem parte deles.

O que é um ativo imobilizado?

Um ativo imobilizado pode ser compreendido como uma coleção de bens referentes à manutenção de uma corporação. Eles são classificados como patrimônio tangível, ou seja, tratam-se de categorias de bens palpáveis, em outras palavras, físicos.

Segundo a CPC 27, os ativos imobilizados podem ser empregados às finalidades de fabricação, provisão de produtos ou serviços, locação ou até mesmo para propósitos administrativos.

A título de curiosidade, você já ouviu falar em CPC? Se ainda não conhece essa sigla, veja abaixo o que ela significa:

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis, também conhecido como CPC, é a entidade que determina os termos contábeis, além de compor e difundir as declarações técnicas acerca dos processos de contabilidade e outras informações que dizem respeito a essa área.

Você pode identificar um ativo imobilizado ao considerar duas características que fazem parte do Regulamento do Imposto de Renda:

  • Os bens devem possuir valores singulares que excedam a margem de R$1.200.00
  • O período de vida útil tem de ser superior ao prazo de um ano.

A Receita Federal entende o ativo imobilizado como uma composição de bens que compreendem os custos de benfeitorias. Para exemplificá-los melhor, vamos olhar alguns exemplos? Continue a leitura!

O que pode ser considerado como ativo imobilizado?

De forma resumida, nós compilamos alguns exemplos de ativos imobilizados na lista que você encontra a seguir. Saiba que eles podem ser categorizados por meio de classes – isto é, bens de natureza e uso parecidos.

  • Computadores e periféricos;
  • Consórcios em desenvolvimento;
  • Edificações;
  • Ferramentas;
  • Máquinas e equipamentos;
  • Móveis;
  • Terrenos;
  • Utensílios;
  • E outras classes que sigam essas categorias.

É interessante saber que os bens usados são submetidos às etapas de conciliação, inventário e avaliação. Desse modo, é possível assegurar que serão inscritos da maneira correta.

Por que os ativos imobilizados são importantes?

Atualmente, nós podemos observar que o processo de compreensão dos ativos imobilizados não se restringe apenas ao cumprimento de exigências fiscais. É fundamental que uma empresa tenha total discernimento do seu patrimônio. Desse modo, ela poderá definir as formas ideais para realizar o tratamento contábil desses ativos – simplificando, assim, problemáticas relacionadas às auditorias e demandas licitatórias, aos bancos, entre outros.

Existe um lado muito positivo nesse contexto. Quando a empresa consegue controlar os seus ativos imobilizados, ela compõe-se para futuras negociações – tais como fusões ou aquisições. Além disso, uma vez que esse domínio é exercido de forma correta, ela é beneficiada com pontos de vista muito assertivos sobre si mesma – o que colabora, posteriormente, para a tomada de decisões estratégicas.

Nós também podemos pensar na administração do ativo imobilizado. Nesse sentido, destacamos a gestão patrimonial como um fator que pode contribuir para a diminuição de custos e racionalização das transações comerciais – criando um cenário favorável para a oferta de produtos ou serviços mais estabelecidos no mercado.

É importante ressaltar que as companhias devem seguir os regulamentos internacionais de contabilidade – nesse caso, nós falamos do IFRS ou International Financial Reporting Standards; as normas nacionais também devem ser seguidas, as quais são definidas pelo CPC. Ao acompanharem essas diretrizes, elas atuam segundo as melhores práticas do mercado – colaborando para a sua própria organização.

E quanto à função do ativo imobilizado? Para que ele serve?

Um ativo imobilizado pode ser usado por uma empresa com fins de fabricação ou comercialização de produtos e fornecimento de serviços. Normalmente, a sua utilização acontece durante um período que supera o tempo de 12 meses – proporcionando, assim, vantagens econômicas com a sua aplicação.

No que diz respeito à Contabilidade, essa categoria de ativo é classificada como contábil. Isso significa que se retira a depreciação – ou seja, a atribuição de valor que os bens sofrem conforme são usados ou desgastados.

Como ocorre o processo de depreciação dos ativos imobilizados?

Com o passar do tempo, os bens imobilizados sofrem perdas no seu preço – esse processo é chamado de depreciação. Nós podemos dizer que um ativo começa a ser depreciado a partir do momento em que ele é disponibilizado para utilização – isto é, quando a empresa faz o seu uso segundo as suas próprias intenções. Ressaltamos, contudo, que a depreciação é suspensa na altura em que o ativo é categorizado como “mantido à venda” – ou, ainda, quando é baixado.

Se essa é a sua primeira vez aqui no blog, não deixe de conferir outros temas que estão ligados ao mercado financeiro!

Como sugestão, deixamos três artigos que podem ser muito úteis para o seu aprendizado: