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Você sabe o que é um Algoritmo? Descubra aqui como ele pode ser aplicado

Última atualização em
10 min de leitura

Algoritmo – esse é um termo que se popularizou ao longo dos últimos anos. Sem dúvidas, há uma razão para isso! Afinal, eles estão presentes no nosso cotidiano e desempenham um papel vital na Tecnologia contemporânea.

Neste artigo, você aprenderá os aspectos mais fundamentais dos algoritmos. Veja por que são tão importantes e entenda como eles funcionam. Boa leitura!


O que é um algoritmo?

Bom, para começar, nós vamos falar sobre o significado do termo algoritmo. Podemos entendê-lo como uma série de orientações, raciocínios ou ações que possuem a finalidade de conseguir algum objetivo.

Em um primeiro momento, esse conceito pode parecer bastante complexo e até difícil de ser entendido mas, não se preocupe! Você já vai entender o que é um algoritmo e como ele funciona. Se ainda não tem muita familiaridade com os temas da área de Tecnologia, leia abaixo um exemplo que te pode ajudar a entender melhor.

Imagine a receita de um bolo de chocolate. Nessa receita, você encontra todos os ingredientes que deve utilizar para prepará-lo entenda isso como os dados de entrada. Em seguida, pense no seu modo de fazer aqui, é possível criar uma comparação com o processamento ou orientações lógicas. Por último, nós temos o bolo pronto que seria o resultado atingido.

Ficou mais fácil, não é? Esse exemplo foi usado para que você pudesse entender o conceito de entrada e saída de informações intermediadas através de códigos ou instruções. Em Informática, é mais comum usar os termos input e output para designar esses processos.

Em vista disso, nós podemos entender que as funções de um algoritmo são justificadas no objetivo que ele pretende alcançar ou seja, há a necessidade de se estabelecer uma meta clara para que essa ideia seja consolidada. No entanto, lembramos que um padrão de orientações simples pode transformar-se em séries muito mais complexas! Tudo depende de como os fatores externos afetam a programação.

É interessante pensar em uma característica fundamental dos algoritmos: a lógica sistemática. Um outro conceito difícil, não é? Então, para exemplificar, pensemos em um móvel que precisa ser montado. Se durante a montagem você deixar de colocar alguma peça que sustente esse móvel, no final não o terá montado como deveria ser, certo?

Saiba que a mesma situação acontece com os códigos! É fundamental que cada linha seja lida, pois somente assim o seu objetivo final será alcançado. Vamos pensar rapidamente na estrutura de um algoritmo? Leia abaixo.

Variáveis

São informações de entrada que podem definir onde o algoritmo irá. Além disso, elas são recipientes de armazenamento de valores, que podem servir como valores de entrada – sendo conhecidos como parâmetros. As variáveis também podem ser resultados de saída.

Comandos de Repetição

São informações que orientam o algoritmo a executar certos processos, estejam eles acontecendo ou passando por alguma mudança.

A partir dessas duas estruturas básicas, o algoritmo torna-se mais completo o que lhe permite identificar meios para alcançar o resultado que se deseja conseguir.


E nas redes sociais? Como os algoritmos funcionam?

Os exemplos que nós citamos acima são apenas algumas das formas de utilização dos algoritmos. Existem outras possibilidades de uso que merecem ser destacadas! Afinal, quem nunca ouviu alguém falar que precisa desvendar o algoritmo, não é?! Vamos lá!

Google 

Esse é um dos mais populares! Conhecido como PageRank, o algoritmo do Google foi desenvolvido no ano de 1998 e possuía uma finalidade muito bem definida: rastrear resultados de pesquisa com o intuito de mostrar um conteúdo relevante para o usuário.

Antes, a relevância dos sites era estabelecida a partir das páginas que se relacionavam com ele. Essa forma de correlação, no entanto, possibilitava que certas práticas fraudulentas conseguissem burlar o funcionamento do PageRank. Por esse motivo, o Google fez mudanças significativas no seu algoritmo, adicionando uma grande quantidade de variáveis que definem a posição de importância de um site na Internet.

Hoje, o PageRank analisa dados como o modelo de dispositivo utilizado pelo usuário, suas preferências de conteúdo, localidade, entre outros fatores que determinam o que será apresentado nas buscas mais recentes.

Facebook 

Nós podemos olhar o Facebook como um pioneiro nesse cenário. Ele começou a utilizar os algoritmos para segmentar as publicações a partir de certos princípios que definiam quais conteúdos poderiam ser apresentados para os usuários. Nesse sentido, o Facebook desejava mostrar um material que tivesse a ver com as tendências de comportamento e preferências de cada perfil.

Isso faz muito sentido para a experiência do usuário. Por possuir um número exorbitante de utilizadores, o Facebook também tem uma grande quantidade de publicações na rede o que pode dificultar a exibição do conteúdo para algumas comunidades. Dito isso, a rede social analisa os seguintes dados para definir a página inicial dos internautas:

  • Postagens que serão apresentadas;
  • Interatividade do usuário com o perfil que publicou o conteúdo;
  • Engajamento de amigos com o material apresentado;
  • Possível interação do utilizador com a publicação, considerando o seu comportamento em outros conteúdos;

Como você pôde ver, existem muitos fatores a serem ponderados para definição do conteúdo exibido no seu feed! Nesse caso, a pesquisa é feita com base nos conceitos de pertinência e engajamento.

Twitter

O Twitter funciona de modo diferente. Por possuir um feed cronológico, ele deve manter a página inicial com as atualizações mais recentes. Com isso, nós entendemos que o algoritmo não é utilizado tão somente para definir o que será apresentado na sua home. Veja o que é levado em consideração pela rede social:

  • Práticas do usuário no Twitter;
  • Tipos de conteúdo consumido;
  • Interações com o perfil que publicou o tuíte;
  • Desempenho da publicação na rede social;

Baseado nessas informações, o Twitter categoriza o tuíte da seguinte maneira:

  • Tuítes ranqueados: aqueles mais pertinentes ao usuário de acordo com o seu comportamento e engajamento na rede social;
  • Tuítes perdidos: são importantes, porém antigos;
  • Timeline: espaço em que todos os tuítes são exibidos segundo a sua cronologia;

Utilizando-se dessa estrutura, o Twitter consegue entregar para o usuário uma boa parcela dos conteúdos compartilhados na rede, destacando sempre o que há de novo no momento.

Instagram

No começo, o Instagram funcionava da mesma forma que o Twitter ou seja, ele utilizava uma cronologia na exibição dos conteúdos: a linha começava com publicações recentes e estendia-se até as mais antigas. Contudo, a rede social modificou a disposição do material e no ano de 2016 o feed começou a ser exibido com base nestes aspectos:

  • Tempo: apesar de não ser o único fator determinante, o momento de publicação ainda é tido em conta;
  • Engajamento: a quantidade de comentários, salvamentos, curtidas e compartilhamentos define se uma publicação será anteposta nas páginas iniciais dos usuários;
  • Interação: analisa-se o nível de interatividade dos utilizadores com o perfil que fez a publicação. Isso pode ser medido através do próprio engajamento ou também por meio das mensagens diretas, por exemplo;

Nesta altura, você já deve ter percebido que a complexidade dos algoritmos aumenta conforme as suas necessidades. Por isso, eles tornam-se mais enigmáticos e assertivos!

Youtube

Quando foi criado em 2005, o Youtube utilizava um algoritmo que era responsável por contabilizar o número de vezes que um vídeo havia sido iniciado assim, ele definia a sua posição. Porém, ao longo do tempo, a plataforma percebeu que certos canais usavam estratégias inconvenientes, e até mesmo sensacionalistas, para captar a atenção do visualizador.

Posteriormente, o Youtube pôde identificar que tais estratégias não asseguravam a qualidade do material publicado. Por esse motivo, em 2012, o algoritmo passou por uma modificação que lhe permitiu começar a considerar o tempo de visualização.

Com isso, as sugestões de conteúdo tornaram-se mais relevantes para o usuário o que transformou a sua experiência na plataforma.


E aí, o que você achou desse conteúdo? Nós esperamos que as suas dúvidas tenham sido esclarecidas.

Aqui no blog nós sempre procuramos mantê-lo informado de tudo que está relacionado aos temas de tecnologia e finanças!

Aproveite e faça a leitura do artigo de Fintechs! Veja-o abaixo: